Não sou de fazer muito alarde... muita coisa boa acontece do nada, pra que chamar a atenção de olhos que pouco sabem ver. Ando quieto, observando; passei a entender melhor os observadores.. de pássaros, de gente, de calotas polares, de bichos em extinção, de bichos extintos, de satélites... Ando observando. Tem gente que não vê. Às vezes, transformo em música uma observação, ou pedaço de letra de música, poesia solta... poesia que não nasce pra se prender em melodia de música, tenho alguns "cacos" de poesia rebeldes. Outro dia me lembrei de uma frase de Manoel de Barros que é mais ou menos assim "Compreender é parede, procure ser árvore"; Cada vez mais me apego a essa linha de pensamento, ao mesmo tempo que Enraíza, floresce e ramifica... é preciso regar a raiz do pensamento. Enfim, não sou de fazer muito alarde, e já estou beirando a histeria com tanta palavra, embora seja a Histeria atribuída ao útero, morada que só frequento em regressão Talassaliana segundo Ferenczi.
2 comentários:
Estava ouvindo sua música "Tudo Passa" (que tenho no orkut), fui procurar no MySpace e caí aqui com esta frase: "Pra que chamar a atenção de olhos que pouco sabem ver?"... a poesia solta, pedaço de música... e o talento que transforma isso em um tipo de poesia... Parabéns pelo seu trabalho!
Mais raro do que achar pessoas sensiveis, artistas de verdade, mais difícil achar gente dessas desprovidas de vaidade, de querer ser a estrela do show; abrir mão da luz dos refletores pra brilhar nas 'entre/linhas"
Parabéns!
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